No entanto, as prisões foram revogadas por Fischer a pedido da Procuradoria-Geral da República. Além disso, o magistrado bloqueou mais de R$ 7 milhões das contas de Alencar (R$ 3,6 milhões), Nolasco (R$ 2,4 milhões) e Brazão (R$ 1,4 milhão) e proibiu os conselheiros de entrar no tribunal, ter contato com os funcionários da corte e usar recursos do órgão.
Todos eles também tiveram que entregar os passaportes à Justiça e estão proibidos de deixar o Rio de Janeiro sem autorização.
Condução coercitiva
No mesmo dia em que os conselheiros foram presos, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), foi conduzido coercitivamente para depor na PF.
Mas a medida foi considerada ilegal e abusiva por advogados. De acordo com o constitucionalista e cientista político Marcus Vinicius Macedo Pessanha, sócio do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados, a medida só vale para ações penais, não para inquéritos.
Na visão de Fernando Fernandes, sócio do escritório Fernando Fernandes Advogados, o Ministério Público Federal está defendendo poderes ilegais do estado policial, com conduções coercitivas ilícitas. Com informações da Agência Brasil.